Justiça arquiva parte de inquérito e conclui que secretário de Maringá não tinha ligação com esquema de lavagem de dinheiro
Investigações apontaram que a citação ao nome de Carlos Augusto Ferreira ocorreu por homonímia e associação equivocada em mensagens de WhatsApp
A Justiça Federal determinou o arquivamento de parte do inquérito da Polícia Federal (PF) que investigava o secretário de Fazenda de Maringá, Carlos Augusto Ferreira, suspeito de participação em um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao narcotráfico internacional.
A suspeita surgiu após o celular do secretário ser apreendido na segunda fase da Operação Mafiusi, deflagrada em outubro deste ano. No entanto, com o avanço das apurações, a PF descobriu que o “Carlos” mencionado em conversas entre integrantes da quadrilha não se referia ao secretário.
Segundo os órgãos responsáveis, a inclusão de Ferreira no inquérito ocorreu devido a uma interpretação equivocada de mensagens que faziam referência a “carlão pim” ou “carlos pim banc”. Para o Ministério Público Federal, o caso foi resultado de homonímia e da breve atuação do secretário no banco digital Pinbank, em 2024.
Na ocasião, veículos de luxo e itens pessoais de Ferreira foram apreendidos. Com o pedido de arquivamento, a Justiça também determinou que os bens sejam devolvidos ao secretário. Tanto a PF quanto o MPF informaram que, após novas diligências, ficou comprovado que ele não teve qualquer participação no esquema investigado.
Comentários (0)